quarta-feira, 19 de maio de 2010

Não sou Perfeita, mais sou a escolha do Coração de Deus para minha Família!

Pensei em várias formas de começar esse texto... Na verdade, acho que nunca fiquei tão nervosa quanto a fazer um texto antes. Parece que deu um branco na minha mente, as palavras parecem simplesmente terem sumido. Escrevi e reescrevi várias frases soltas, mas parece que nenhuma delas traduz em palavras realmente tudo o que eu quero dizer... Mas então, no auge desse meu nervosismo de não saber usar frases e palavras, surgiu em minha mente algo que eu tenho certeza que seria um ótimo começo.
Acontece que hoje, com meus vinte e um anos, jovem, muito jovem é claro, e Mãe, igual a você mãezinha, vejo com mais clareza o que há sete anos atrás não entendia, talvez nem suportasse.
Amar é lindo. O amor, o amor é o mais belo e raro sentimento que existe, é uma dádiva que o ser humano possui, de conseguir amar e ser amado. E isso mãe, eu devo a ti. Tu me ensinaste a amar, me ensinaste a respeitar, me ensinaste a dar valor à vida, aos amigos, aos familiares. E o mais importante de tudo: tu me deste amor. O amor mais singular que existe no mundo, o amor acolhedor, o amor que ensina que provoca risos, lágrimas, que faz com que eu me sinta especial, protegida. Nos teus braços e no aconchego do teu colo eu sinto o verdadeiro amor, aquele que não existe em lugar algum da terra. Sinto amor em tuas palavras doces, em teus conselhos (que ultimamente têm me ajudado muito mais do que sequer tu imaginas.), em tuas broncas, sim, e por que não? Se brigas comigo é porque me amas, e queres o meu bem. Está certo que na hora posso não gostar muito, mas logo passa, pois o amor que me dás em seguida cobre qualquer tipo de irritação.
Gostar também. Mãe, tu me ensinastes a gostar das coisas mais inexplicáveis da vida.
Conhece alguém, além de nós duas, que adora comer doce com salgado? Que gosta de chafé em vez de café? Mas ainda importante, tu me ensinastes a gostar do doce da vida, e, também, a saber, lidar com o amargo, com as dificuldades e que o mundo é um professor (cabe a mim aprender com amor ou com dor), me ensinou a gostar da vitória, a gostar de aprender, de buscar o novo, me ensinou a gostar de aproveitar cada fase que passo, e que ainda vou passar. Ensinou-me a sentir o gosto da vida, com suas doces e acolhedoras palavras.
Amar ao mundo inteiro. Amar a vida, amar a família, amar a mim mesma (algo que tenho que aprender todo dia). Mostrar esse amor. Toda vez que tu vinhas como uma leoa defender-me, ou que vinha voando toda vez que eu gritava ‘’Mainhaaa’’... Toda vez que deixaste de fazer algo pela minha felicidade, ou então que se sacrificaste para ver um sorriso em meu rosto. Todas as vezes que bolastes aquela surpresa, toda vez que correste atrás de mim para me encher de beijinhos e carinhos. Toda vez que dividiste comigo tuas angustias, teus medos, tuas felicidades. Todas as vezes que estavas do meu lado quando eu passava pelas mesmas coisas. Mostraste teu amor toda vez que me destes a mão e disse para que eu não me preocupasse que tudo ia passar que logo e as coisas voltariam ao normal. Mostraste e mostras teu amor quando me ligas às vezes a noite cansada, e ainda assim me procura atenta, meiga e carinhosa. Mostras teu amor dia a dia, e me ensinas a amar da mesma forma.
Nesse verso, quero fazer na verdade aqui um pedido de desculpa. Por todas as vezes que não quis te ouvir, que fiquei chateada contigo, que bati o pé, todas as vezes que por algum motivo te decepcionei, quero pedir desculpas pelas grosserias, pelas cenas, pedir desculpas por muitas vezes exigir tempo demais teu, por às vezes pensar que vive em minha função. Quero pedir desculpas por muitas vezes não te dar o valor que realmente mereces, por não demonstrar o amor que sinto. Mas saiba de uma coisa; eu te amo, e muito. Amo mais que conseguiria amar qualquer outra coisa, qualquer outro alguém. A ligação que temos, é forte demais. É o mesmo sangue, a mesma carne. E Mãe nunca quero que tenhas duvida alguma do meu amor por ti. Meu maior sonho, é que um dia, possas olhar pra mim já crescida (crescida já sou), e pensar: “Que orgulho tenho da minha filha” E é por isso que tento melhorar a cada dia que passa, por isso que quero sucesso na vida, por isso que me esforço pra fazer a diferença. Para dar orgulho a quem me ensinou a ter garra, a ir a luta, a não desistir nunca.
Agora, espero que toda vez que lembrares daqueles meus versinhos, daquelas mal traçadas linhas de onze anos atrás, veja o seu significado com outros olhos. Sei que não existem palavras suficientes pra descrever tudo que sinto por você, e mesmo que houvesse, ainda assim não seriam suficientes. Nosso amor é transcendente, está acima de tudo aqui. Espero que com essas palavras tenha conseguido te mostrar apenas uma fração de tudo que por ti sinto, de tudo que a ti sou agradecida. Escrever-te estas letras significam para mim muito mais do que te dar qualquer outro presente, pois isto aqui, vem do coração, vem com sinceridade, vem com amor.
Um dia desses li um texto, no momento não me lembro aonde, mais me lembro dele nitidamente. Ele falava sobre MÃES MÁS. Lembro que quando vi o título, pensei em mães que maltratavam seus filhos, os espancava, os explorava ou algo do tipo. Decido lê-lo ao imaginar do que se falava, sou curiosa e não suporto uma interrogação em minha mente. Então o li... Texto belíssimo!
Dizia:
MÃES MÁS
Um dia, quando meus filhos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de dizer-lhes:
- Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.
Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer vocês saberem que aquele novo amigo não era boa companhia.
- Eu os amei o suficiente para fazê-los pagar as balas que tiraram do supermercado ou revistas do jornaleiro, e os fazer dizer ao dono: "Nós pegamos isto ontem e queríamos pagar".
- Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto a vocês, duas horas, enquanto limpavam o seu quarto, tarefa que eu teria feito em 15 minutos.
- Eu os amei o suficiente para deixá-los ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.
- Eu os amei o suficiente para deixá-los assumir a responsabilidade por suas ações, mesmo quando as penalidades eram tão duras que me partiam o coração.
Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso (e em momentos até odiaram). Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.
Estou contente, venci... Porque no final vocês venceram também!
E em qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, quando eles lhes perguntarem se sua mãe era má, meus filhos vão lhes dizer:
“Sim, nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo...”
- As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos que comer cereais, ovos e torradas.
As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos que comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.
E ela nos obrigava a jantar a mesa, bem diferente das outras mães que deixavam seus filhos comerem vendo televisão.
Ela insistia em saber onde estávamos a toda hora (tocava nosso celular de madrugada e "fuçava" nos nossos e-mails).
Mamãe tinha que saber quem eram nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.
Insistia que lhe disséssemos com quem íamos sair, mesmo que demorássemos apenas uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violava as leis do trabalho infantil. Nós tínhamos que tirar a louça da mesa, arrumar nossas bagunças, esvaziar o lixo e fazer todo esse tipo de trabalho, que achávamos cruéis.
Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.
Ela insistia sempre conosco para que lhe disséssemos sempre a verdade e apenas a verdade.
E quando éramos adolescentes, ela conseguia até ler os nossos pensamentos.
A nossa vida era mesmo chata. Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que saíssemos, tinham que subir, bater à porta, para ela os conhecer.
Enquanto todos podiam voltar tarde à noite, com 12 anos, tivemos que esperar pelos 16 para chegar um pouco mais tarde, e aquela chata levantava para saber se a festa foi boa (só para ver como estávamos ao voltar).
Por causa de nossa mãe, nós perdemos imensas experiências na adolescência: nenhum de nós esteve envolvido com drogas, em roubo, em atos de vandalismo, em violação de propriedade, nem fomos presos por qualquer crime.
FOI TUDO POR CAUSA DELA.
Agora que já somos adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "PAIS MAUS", como minha mãe foi.
EU ACHO QUE ESTE É UM DOS MALES DO MUNDO DE HOJE: NÃO HÁ SUFICIENTES MÃES MÁS. Dr. Carlos Hecktheuer - Médico Psiquiatra
Então reflito sobre esse texto, minha mãe foi muito má comigo. Cuidei dos meus irmãos, lavei os pratos, o banheiro. Mais minha mãe me ensinou muito coisa, se minha mãe foi má, não entendo o que houve comigo, por que esse “má” tem sim duplo sentido. Na verdade, na clareza da verdade, eu tive uma mãe muito boa.


Não sou perfeita, mais sou a escolha do coração de deus para minha família...
Por isso, como uma mulher de bem me preocupo em deixar uma herança aos meus filhos e aos filhos dos meus filhos.
Não me refiro a ouro nem a prata, ou a nenhum tipo de bens materiais, mas a um LEGADO.
Um dia com certeza partirei e deixarei para traz quatro coisas: as memórias (pensamentos que os outros tem de mim); os sovineis (as coisas que são as provas da minha existência); deixarei também os meus troféus (os registros de minhas conquistas);
Mais deixarei também o meu legado que é tudo o que sou e tudo o que possuo hoje. Eventualmente as memórias irão se apagar, os soveniers e os troféus desaparecerão, mas a única coisa que vai permanecer é o meu legado.

Quem é minha mãe?
Olá, minha mãe é Márcia, apaixonada pela vida, namorada da natureza, capaz de ficar minutos infindos a olhar o mar e ficar impressionada com sua imensidão... É magnífico!
Ela ama a vida, costuma dizer que tem o dom de viver. É uma felicidade imensurável pra ela ver o sol indo embora e no outro dia vê-lo chegando, cheio de segredos muitos deles trágicos ou quem sabe tão infinitamente prazerosos capazes até de serem eternamente marcantes.
Ela é uma tímida meio alegre, adora dar risadas, aliás, seu sorriso é sua marca registrada. É romântica, afável, amável; valente, guerreira, protetora, defende seu território como uma leoa; é possessiva; é sincera e até pavio curto;
É de um doce meio azedo. Ela é um misto de sentimentos, em tudo vai ao extremo afinal ela é uma mulher (somos piores ou melhores que os homens).
É menina, é mulher, é filha, é irmã, é esposa, é mãe e até avó...
É arvore com sombra, é pássaro com asas grandes, é um ser humano (precisando de alguns acertos), e é claro, mais não tem nenhuma pretensão de ser perfeita, não busca a perfeição.
É engraçada, é moleca, é ranzinza, rabugenta, lá rá lá lá.
Amostrada, boba, esperta, carinhosa, intrigante, já percebeu?
É simples, é chorona, é vaidosa, extravagante (acho que nisso suas filha herdaram sua extravagância), gosta de marcar presença, de ser notada.
Há, ela é modesta!

Rsrsrs!
E ela é feliz... Tem todos os motivos para continuar sendo tudo o que é.
Tem um marido fantástico que a ama, e a quem ela ama profundamente... São grandes amigos, cúmplices, dependentes um do outro.
É minha mãe, diz: ”sou linda, meiga, brava... seu desafio”.
É mãe de Náiade, linda, meiga, suave, delicada, dedicada, carinhosa, doce, determinada.
É mãe de Lucas, lindo, fofo, seu caçula, seu única varão, amável, brincalhão, atrapalhado, seu amiguinho. Um vencedor em Cristo.
Tem Milene, minha tia, sua irmã caçula ou sua filha? As duas coisas.

É avó de Arthur, meu presente a ela de aniversário antecipado. Sua maior satisfação. Diz: EU TENHO UM NETO!
Estas são suas heranças, os seus tesouros, as suas jóias...
É feliz, tem o bem mais precioso...
Tem o melhor amigo, tem o abrigo, tem o consolo, tem colo, tem amparo, mão companheira e certeza da vida eterna. Tem o porto seguro. Tem o lugar no coração do Mestre. Tem JESUS, o bem maior. Nosso amigo de todas as horas o qual somos totalmente dependentes dele.


Coisas que minha mãe ouviu e não esqueceu:
“Se a evolução realmente funciona, como é possível as mães terem somente duas mãos?”
“No canteiro das obras da minha personalidade, construí minha sensibilidade”.
“Quando dois corpos se unem e duas mãos se encontram reflete no chão uma sobra de uma só cor.”
A música dos meus pais:

Me apaixonei por um olhar, por um gesto de ternura, mesmo sem palavra alguma pra falar...
Meu amor à vida passa num instante e um instante é muito pouco pra sonhar. Quando a gente simplesmente ama é impossível explicar... (Oswaldo Montenegro)
Uma emoção assim só se compara a tudo o que nós já passamos juntos...
Minha infância não foi boa mais também não foi das piores.
Se alguém me perguntar: - Fale-me sobre seu pai?
Eu uma filha adulta, como reajo a esse pedido?
Bom. Inúmeros pensamentos e sentimentos sobre meu pai sobem à minha superfície. Alguns são agradáveis, mais outros certamente, desagradáveis. Meu pai causou uma impressão duradoura em mim.
Mas, por incrível que pareça tocaram em minha ferida e me fizeram à dita cuja pergunta:
- Fale-me sobre seu pai?
Eu olhei para o chão numa atitude defensiva, após algum tempo levantei a cabeça, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. Respondi:
- Tenho dificuldades até de pensar em meu pai – comecei falando baixinho. – acho que bloqueei minhas experiências com ele. Não me lembro de muitas coisas antes dos meus seis anos. É engraçado que me peça isto.
Então ela me perguntou novamente:
- Fale-me sobre seu pai?
- Meus olhos brilharam, como um convite de quem falasse (sabia que na verdade meu pai fora um bom homem, um bom pai). - Meu pai é um vencedor. Não era fácil conversar com meu pai, ele se encolhia e se escondia para não ser aborrecido. Não me sinto bem comigo mesma por ser mulher (filha). Ele não me deu segurança nem na pessoa que era nem no que fazia. Painho deixou uma impressão profunda sobre mim.
Essas são suas qualidades positivas.
Meu pai trabalha muito, é inteligente, é honesto, instruído, confiável, caráter forte, leal, ele não se entusiasma facilmente, responsável. As prioridades familiares estão em primeiro lugar - lar, educação, seus filhos.
É um homem de iniciativa, embora não tenha as habilidades necessárias. Ama a minha mãe. Mostra grande lealdade com a esposa. Ótimo senso de humor.
Estabeleceu alvos definido para ele e sua família, estudou e trabalhou para alcançar esses alvos.
Sinto Orgulho do meu pai!
Ele absolutamente não se comunica comigo, já com meus irmãos é mais maleável. Não compreende muito bem o lado emocional das pessoas, teimoso, emocionalmente distante, intimo com alguns parentes, mas mesmo assim solitário.
Pelo fato de não se comunicar bem, eu nunca pude falar sobre o que estava acontecendo em minha vida, portanto, não nos aproximamos. Geralmente quem me ouvia era minha mãe.
Agarra-se ao passado, é negativo em relação à vida. Não chora se chora não vemos.
Gosta de ficar sozinho. Em nossa relação, usa minha mãe como única intermediadora na comunicação, quando não é minha mãe, o único modo é minha ousadia. Algumas vezes intimidante, frio, fechado para qualquer assunto que possa desapontá-lo, desafiar suas crenças ou magoá-lo.
Tem pavio curto, guarda rancores. Acho que ele até trabalha nas férias.
Meu pai jamais cuidou das minhas necessidades emocionais. Por causa disso nunca me aproximei muito dele como desejaria. Pouco comunicativo, tem dificuldades em compartilhar suas emoções. Usa o silêncio para ferir os outros. Muito rotineiro. Não enfrenta os conflitos, prefere ignorá-los a confrontá-los, mesmo quando o confronto resolveria o problema.
Mãe. A palavra evoca muitas imagens na mente dos filhos.
Querida, mamãe, mãe, mainha, mãezinha, mama.
Para a decepção de muitas mães, a primeira palavra de seus filhos é papai, em vez de mamãe.
Se tivermos experimentado algo forte demais no passado, podemos esperar o mesmo onde não devemos, e percebê-lo onde ele não existe.
Se minha infância foi considerada por mim e por meus familiares difícil o que dirão do resto...
Prefiro Não comentar no momento...
deixa pra depois...
São tantas emoções!

SE CHOREI OU SE SOFRI O IMPORTANTE É QUE EMOÇÕES EU VIVI!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

ALGEMAS DA PAIXÃO!

Muitas coisas acontecem no relacionamento a ponto de faltar palavras e se aparecem ela fogem do pensamento de pessoas que “amam”, isso é o que elas pensam na verdade.
Sabemos perfeitamente que não podemos mudar as pessoas, que se por acaso se passa em sua mente a idéia de que um dia você possa mudar alguém ou que você possa mudar por amor. Está na hora de parar de fantasiar porque isso é ilusão da sua imaginação.
Gostar a ponto de estar suportando situações constrangedoras e se humilhar e até permitir que lhe faltem com respeito é o cúmulo da falta de amor próprio. Mais isso já tem tomado proporções muito altas. Existem mulheres que se deixam humilhar por achar simplesmente que isso é AMOR! Gente... que tipo de amor é esse que te derruba, que te pisa, que te maltrata e te envergonha, te tira o ar até te sufocar? Uma relação precisa de estrutura, base. Respeito, confiança, aceitar as qualidades e por que não os defeitos? Mesmo que um “ronco” não lhe deixe dormir, mais amar é isso. É suportar e ser suportado.
Será que as pessoas não conseguem enxergar um palmo a sua frente que não seja o que se permitem enxergar?
Olha pra você... Olha pra dentro de você, pra sua essência. Veja o quanto você se permite ser magoada, ser infeliz e fingir o que não existe e pra você isso, é normalíssimo. Já acostumou a viver assim, a sofrer e a chegar ao ponto de declarar que seu medo é não encontrar alguém melhor... POXA! Mulher tem seu valor, homens têm vários... Lhe garanto que essa alternativa não é a melhor e essa pessoa jamais será a melhor. PESSOAS NÃO MUDAM E TÊM O DOM DE MAGOAR AS QUE A AMAM.
Se a situação está insustentável e agora são penas namorados e não existe um compromisso real (noivado ou casamento) imaginem se um dia acontecer o casamento. Será impossível conviver com uma pessoa que regula, controla seus passos! Não somos propriedade, não temos escrituras... Somos livres!
Não somos propriedade de ninguém, temos apenas que ter consciência do compromisso que temos um com o outro e respeitar. O fato de sair com amigas, ter amigos homens não muda o que se sente pelo companheiro, nem nos faz uma mulher fácil, solteira, entende?
Quero mais é ser feliz, ter uma relação saudável, poder ter alguém comigo e sair-mos juntos, olhar um pôr-do-sol, ir-mos a um cinema, quero um companheiro, um namorado, um namorido que seja presente e real. Não só em nome ou em foto, mais ao meu lado. Quero uma pessoa compreensível.
Não digo que não é bom sentir ciúmes... é sim! Ciúmes é saudável mais tem limite. Ciúmes pra sufoca, tirar o ar. Nem pensar!
Pior é aquele que se faz de vítima, que sempre vira o jogo. Vê coisas onde não existe, onde não há. Tem ciúmes e desconfia até da minha sombra.
É tão bom, é ótimo estar bem, sair e se divertir como um típico casal de namorados...

QUERO MAIS É SER FELIZ...

Sou a miss imperfeita, muito prazer!

Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio, almoço com meu filho, falo com minha mãe quase todas as noites, procuro as amigas, viajo, pago minhas contas, caminho meia hora diariamente, faço reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas por mais disciplinada que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer não. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer não. Culpa por nada, aliás.
Culpa zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta entrou na maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que você seria modelo!
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito e mamasse direitinho.
Você é humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos...


É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela.
Para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser profissional sem deixar de existir. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
Não sei bem o que dizer sobre mim. Não me sinto uma mulher como as outras. Por exemplo, odeio falar sobre crianças, empregadas e liquidações. Mas segui todos os mandamentos de uma boa menina: brinquei de boneca, tive medo do escuro e fiquei nervosa com o primeiro beijo. Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu anti socialismo interno.
Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa, impulsiva e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos.
Tenho um cérebro masculino, como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, me deixa com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz-me dizer tudo ao contrário do que penso: nessas horas não sei onde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta me segurar pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se.
Sou tantas que mal consigo me distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada. Acho que sou promíscua. “são muitas mulheres numa só, e alguns homens também.”
Pedaços de mim
Eu sou feita de sonhos interrompidos,detalhes despercebidos,
amores mal resolvidos.Sou feita de choros sem ter razão,pessoas no coração,
atos por impulsão.
Sinto falta de lugares que não conheci, experiências que não vivi,
momentos que já esqueci.
Eu sou amor e carinho constante,
distraída até o bastante,
não paro por instante.
Já tive noites mal dormidas, perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas.
Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar.
Eu sinto pelas coisas que não mudei
amizades que não cultivei, aqueles que eu julguei
coisas que eu falei.
Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo, amigos que acabei perdendo
mas continuo vivendo e aprendendo.






Não queiria sair por ai batendo records...

Sobre Humilhação!



É incrível como existem pessoas que dão real valor ao DINHEIRO.



Sei que existem pessoas assim, mais não damos tanta importância aos fatos até estamos participando deles.
Amizades se desfazem por ganância ou até por uma conversa não realizada e sim uma discursão aos gritos e aos berros a ponto de nos decepcionar com pessoas que jamais imaginaríamos.
Sou comunicativa e rapidamente faço amizades... Mas não tenho tanta facilidade em mantê-las (assim diz minha mãe). Não tenho sangue frio, não suporto muitas coisas. Quem já me conhece sabe das minhas qualidades e meus defeitos e respeitam, toleram algumas atitudes minhas.
Não guardo segredos sobre minhas emoções... o que penso e sinto explode dentro de mim e não consigo guardar coisas que sinto sobre quem amo ou quem detesto.


Não reagir diante da minha frustração é quase que impossível e é.
Sou impulsiva, espontânea, explosiva, sou honesta (defeito?!), sou direta e reta, não mando recados nem dou rodeios.

Mais não estou aqui para falar sobre meus defeitos e qualidades que no passar dos meus desabafos meus amigos, vocês perceberão quem sou.

E sim sobre humilhação.

Durante uma vida a gente é capaz de sentir de tudo, são inúmeras as sensações que nos invadem, e delas a arte igualmente já se serviu com fartura. Paixão, saudades, culpa, dor-de-cotovelo, remorso, excitação, otimismo, desejo – sabemos reconhecer cada uma destas alegrias e tristezas, não há muita novidade, já vivenciamos um pouco de cada coisa, e o que não foi vivenciado foi ao menos testemunhado através de filmes, novelas, letras de música.

Há um sentimento, no entanto, que não aparece muito, não protagoniza cenas de cinema nem viram versos com freqüência, e quando a gente sente na própria pele, é como se fosse uma visita incômoda. De humilhação que falo.

Há muitas maneiras de uma pessoa se sentir humilhada. A mais comum é aquela em que alguém nos menospreza diretamente, nos reduz, nos coloca no nosso devido lugar - que lugar é este que não permite movimento, travessia? Geralmente são opressões hierárquicas: patrão-empregado, professor-aluno, adulto-criança. Respeitamos a hierarquia, mas não engolimos a soberba alheia, e este tipo de humilhação só não causa maior estrago porque sabemos que ele é fruto da arrogância, e os arrogantes nada mais são do que pessoas com complexo de inferioridade. Humilham para não se sentirem humilhados.

Incrível!
Mais a única coisa que posso declarar diante disso é que “Meu Deus vela por mim e cuida de mim... jamais me desamparará...”.


Humilhação... Jamais.


Ouse um grito? Responderei a altura.
Ouse me humilhar? E te abandono em cima do barco.
Não nasci pra ser humilhada, muito menos escrava das situações alheias... Já tenho meus problemas!