quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sobre Humilhação!



É incrível como existem pessoas que dão real valor ao DINHEIRO.



Sei que existem pessoas assim, mais não damos tanta importância aos fatos até estamos participando deles.
Amizades se desfazem por ganância ou até por uma conversa não realizada e sim uma discursão aos gritos e aos berros a ponto de nos decepcionar com pessoas que jamais imaginaríamos.
Sou comunicativa e rapidamente faço amizades... Mas não tenho tanta facilidade em mantê-las (assim diz minha mãe). Não tenho sangue frio, não suporto muitas coisas. Quem já me conhece sabe das minhas qualidades e meus defeitos e respeitam, toleram algumas atitudes minhas.
Não guardo segredos sobre minhas emoções... o que penso e sinto explode dentro de mim e não consigo guardar coisas que sinto sobre quem amo ou quem detesto.


Não reagir diante da minha frustração é quase que impossível e é.
Sou impulsiva, espontânea, explosiva, sou honesta (defeito?!), sou direta e reta, não mando recados nem dou rodeios.

Mais não estou aqui para falar sobre meus defeitos e qualidades que no passar dos meus desabafos meus amigos, vocês perceberão quem sou.

E sim sobre humilhação.

Durante uma vida a gente é capaz de sentir de tudo, são inúmeras as sensações que nos invadem, e delas a arte igualmente já se serviu com fartura. Paixão, saudades, culpa, dor-de-cotovelo, remorso, excitação, otimismo, desejo – sabemos reconhecer cada uma destas alegrias e tristezas, não há muita novidade, já vivenciamos um pouco de cada coisa, e o que não foi vivenciado foi ao menos testemunhado através de filmes, novelas, letras de música.

Há um sentimento, no entanto, que não aparece muito, não protagoniza cenas de cinema nem viram versos com freqüência, e quando a gente sente na própria pele, é como se fosse uma visita incômoda. De humilhação que falo.

Há muitas maneiras de uma pessoa se sentir humilhada. A mais comum é aquela em que alguém nos menospreza diretamente, nos reduz, nos coloca no nosso devido lugar - que lugar é este que não permite movimento, travessia? Geralmente são opressões hierárquicas: patrão-empregado, professor-aluno, adulto-criança. Respeitamos a hierarquia, mas não engolimos a soberba alheia, e este tipo de humilhação só não causa maior estrago porque sabemos que ele é fruto da arrogância, e os arrogantes nada mais são do que pessoas com complexo de inferioridade. Humilham para não se sentirem humilhados.

Incrível!
Mais a única coisa que posso declarar diante disso é que “Meu Deus vela por mim e cuida de mim... jamais me desamparará...”.


Humilhação... Jamais.


Ouse um grito? Responderei a altura.
Ouse me humilhar? E te abandono em cima do barco.
Não nasci pra ser humilhada, muito menos escrava das situações alheias... Já tenho meus problemas!

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